terça-feira, 20 de setembro de 2011

Fuzil de precisão (Sniper Rifle, em inglês) é que um fuzil ou uma carabina da combate normal que é retrabalhado em sua estrutura para poder dar tiros de maior alcance e precisão.
É um conceito bastante antigo, sendo que armas desse tipo já eram utilizadas nas guerras Napoleônicas, embora em uma escala muito pequena. No início, consistia em uma pequena luneta montada no alto da culatra e que permitia que o atirador tivesse uma visão mais próxima do alvo.
Porém, tal qual as submetralhadoras, seu uso só se popularizou durante a Segunda Guerra, sendo que desde então a estrutura desse tipo de arma se manteve praticamente a mesma. O adereço principal de um fuzil de precisão é a mira ótica (ou luneta de mira), um pequeno telescópio, dentro do qual existem duas linhas cruzadas que formam a mira. Alguns fuzis também
ganham
versões exclusivas para permitir a adaptação
Da Ak-47 à AKM
Policial federal do Iraque sendo ajudado por instrutor conterrâneo.
Ao longo dos anos seguintes, o projeto do AK incorporou muitas pequenas alterações e atualizações, mas foi o experimental Korobov TKB-517 fuzil de assalto (testado pelo Exército Soviético em meados dos anos 1950), que estimularam um maior desenvolvimento do AK. O Korobov TKB-517 era muito mais leve que o AK e com custo de produção de 2/3 deste, e significativamente mais precisa em fogo automático. Esse avanço levou o Exército Soviético a emitir novas exigências para um modelo mais leve e mais eficaz, que foram formuladas em 1955. Estes requisitos foram complementados pela exigência de um modelo complementar de apoio de fogo (fuzil-metralhadora). Ensaios das novas armas foram realizadas em 1957-58. Kalashnikov e sua equipe de Ijevsk apresentaram uma melhora com um novo tipo de caixa da culatra e outras pequenas melhorias, que concorreu com outras equipes de design a partir do Kovrov e Tula. Em termos técnicos, a proposta de Kalashnikov teve desempenho mediano nestes ensaios, com seus rivais provando ser mais eficazes e menos dispendiosos de fabricar. A comissão de estudos, no entanto, decidiu novamente pelos mesmo critérios, e recomendou o AK para adoção devido ao seu desempenho comprovado e familiaridade com a indústria e as tropas. Foi adotado oficialmente em 1959 como rifle - o AKM (Avtomat Kalashnikova Modernizirovannyj automática Kalashnikov, Modified), juntamente com arma de apoio RPK, versão de cano mais pesado.
Instrutor policial do Iraque demonstrando para as mulheres como usar o fuzil.
Como principais alterações o AKM apresentou a introdução da caixa da culatra em aço estampado, e dispositivo de boca para anular/reduzir o momento que tende a levantar o cano da arma quando do disparo. Outras mudanças foram o redesenho da coronha ligeiramente levantada e a empunhadura do punho tipo pistola. O compensador de boca pode ser substituído por um silenciador. Isto requer um silenciador especial e munição sub-sônica. Outra mudança do AKM foi uma melhora da alça de mira, com escalonamentos de 100-1000 (em vez dos 800 da AK) metros. Ambos os 800 metros e 1000, no entanto, são demasiado otimistas para qualquer uso prático, uma vez que o fogo efetivo é limitado a cerca de 300-400 metros, se não menos.
Em 1974, o Exército Soviético oficialmente adotou a munição 5,45 mm e o fuzil AK-74 seu novo armamento padrão. O AKM, no entanto, nunca foi oficialmente declarado obsoleto e retirado de serviço, e ainda está em unidades do exército russo. Algumas unidades de apoio ainda estão armadas com modelos AKM. Há também um crescente interesse nas armas 7,62 mm, pois as tropas ficaram desapontados com a baixa eficácia da munição 5,45 mm durante os conflitos locais na década de 1990. Algumas forças especiais (principalmente da polícia e do Ministério de Assuntos Internos), atualmente operam na Chechênia, com fuzis AKM.
Os modelos AK e AKM foram amplamente exportados para os países pró-soviético em todo o mundo. Licenças de fabricação e pacotes de dados técnicos foram transferidos (gratuitamente ou com taxa nominal) para muitos países do Pacto de Varsóvia (Albânia, Bulgária, China, Alemanha Oriental, Hungria, Coréia do Norte, Polónia, Roménia, Iugoslávia). Países amigos, como o Egito, Finlândia e Iraque, também receberam licenças de fabricação.
Atualmente, apesar da proliferação do calibre 5,56 / 5,45 mm, muitas empresas continuam a fabricar fuzis 7,62 mm para uso militar ou policial (por exemplo, há uma AK-103, feito em limitada números pelo IZHMASH na Rússia). Além disso, a produção das AKs semi-automáticas continua em muitos países, incluindo a Rússia, Bulgária, Romênia, China, entre outros.

ARMA GLOCK

Glock é uma empresa austríaca fabricante de armas e materiais de cutelaria.
É preferida por policiais em grande parte pelo marketing e grande aceitação entre forças paramilitares e policiais no mundo. No Brasil há apenas 2 modelos para o uso civil, os modelos G25 e G28, todos com o calibre .380 Auto. Os modelos 9mm são de uso exclusivo das forças armadas e da Polícia Federal.
Arma tática tipo pistola, leve, segura e com boa precisão, fabricada parte em polímero (frame), parte em aço carbono com acabamento teniferizado (cano ferrolho e outras peças pequenas). O acabamento teniferizado apresenta-se mais resistente à corrosão do que o aço inox.
As pistolas Glock utilizam uma ação do tipo safe action (ação segura), patenteado pela Glock Gmbh, que se caracteriza por um conjunto de 3 travas automaticamente liberadas quando do acionamento do gatilho, permitindo, assim, o disparo. Não se trata nem de ação simples, tampouco de ação dupla. É um sistema próprio da glock.
Essa pistola não possui travas externas, sendo esse um dos motivos pelos quais pessoas que não conhecem essa arma a considerem como não segura.
A primeira trava encontra-se no próprio gatilho. trata-se de uma lingueta que só permite o curso do gatilho quando este é pressionado pelo dedo do atirador no momento do tiro. A segunda trava é a do percutor (firepin). O percutor só é liberado após o acionamento do gatilho, permitindo, assim, o disparo. A terceira trava evita o disparo acidental por queda do armamento. Ao contrário do que muitos pensam, a glock, quando está com munição na câmara, não está "engatilhada". O acionamento do gatilho termina de empurrar o percutor para trás, armando o mecanismo, que só é liberado no final do curso do gatilho. Assim, a glock, mesmo com munição na câmara, não pode efetuar disparos acidentais, pois o mecanismo de disparo só é "engatilhado", no final do curso do gatilho. Por isso a glock é considerada uma das armas mais seguras e mais indicadas para o uso policial.
Armamento padrão do exército austríaco, também usado pelo FBI, GIGN, US Navy Seals e hoje pela Polícia Federal do Brasil.
Em 1980, a pistola Glock foi desenvolvida pelo engenheiro Gaston Glock. Conhecida em todo o mundo como "pistola de plástico", recebeu esse nome devido ao grande número de peças feitas em material sintético especial de grande densidade. A construção da Glock é considerada simples e moderna. Como acessório opcional, a Glock pode fornecer carregadores adicionais

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Cronologia do desenvolvimento
A historia do desenvolvimento e adoção do fuzil 5,56mm americano, o M16, é longa e controversa, a seguir se encontra a mais provável:
  • 1948: O Operations Research Office (ORO) do exército americano realizou uma pesquisa sobre armas leves, a pesquisa foi concluída no inicio dos anos 1950, teve como resultado que o calibre mais desejável para infantaria seria o .22, uma arma de alta taxa de disparo, com seletor de fogo automático com precisão até 300 metros
  • 19531957: o US DOD realiza uma pesquisa similar que chega a mesma conclusão um calibre .22 de alta velocidade.
  • 1957: O exército americano pede a Armalite, uma divisão da Fairchild Aviation Corp. para desenvolver um fuzil calibre .22, leve com seletor de fogo, com capacidade para penetrar um capacete de aço a 500 metros. Eugene Stoner, um projetista da Armalite, desenha um novo fuzil de assalto com base no seu desenho anterior o AR-10 em calibre 7,62mm, ao mesmo tempo a Remington, em conjunto com a Armalite, começa o desenvolvimento de um cartucho com base nos .222 Remington e .222 Remington Magnum, ambos cartuchos de caça, sobre o nome inicial de .222 Remington Special e lançado sobre designação .223
Remington, com código M193.
  • 1958: A Armalite entrega os novos fuzis, sobre o nome de AR-15, ao exército para testes, os testes iniciais mostraram sérios problemas de precisão e confiabilidade com o fuzil
  • 1959: A Fairchild desapontada com o AR-15 vende os direitos de produção e patente para a Colt Manufacturing Company.
  • 1960: Eugene Stoner deixa a Armalite e se junta a Colt, no mesmo ano a Colt apresenta o AR-15 para o comandante da USAF General Curtis LeMay, LeMay pretendia adquirir 8.000 AR-15 para o Comando aéreo estratégico, para substituir as envelhecidas carabinas M1 e M2.
  • 1962: A Agência de Projetos de Pesquisa Avançada (ARPA),compra 1.000 AR-15 da Colt e os envia ao Vietnã do Sul para experiências em combate, no mesmo ano excelentes relatórios chegam do campo que demonstram a eficácia do novo fuzil preto usado pelas forças do Sul.
  • 1963: A Colt recebe contratos de 85.000 para o exércido dos Estados unidos, com a designação de XM16E1 e mais 19.000 fuzis para USAF, com a designação de M16, o M16 da USAF não era nada mais do que um AR-15 com um novo nome. O XM16E1 difere do AR-15/M16 (modelos da época) por ter um dispositivo adicional chamado de frente auxiliar, que empurra o conjunto do ferrolho, forçando a cabeça de trancamento em caso de obstruções.
  • 1964: A USAF adota oficialmente o M16, no mesmo ano o US Army aprova o XM16E1 para ser usado no período de aposentadoria do M14 de calibre 7,62mm até a finalização do projeto SPIW.
  • 1966: A Colt é premiada com um contrato de 840.000 fuzis para as forças armadas americanas num valor de 92 milhões de dólares, cerca de 105 dólares por unidade.
  • 1967: O US Army aprova o XM16E1 como sobre designação M16A1, em 28 de fevereiro.
  • 19651967: Relatórios de campos do Vietnã lançam um olhar pessimista sobre a arma, os fuzis emitidos para as tropas americanas em combate, travam em meio ao combate, o que resultou em muitas baixas. Houve algumas causas para o mau funcionamento, o principal foram às munições que usavam, tinham como propelente uma pólvora em grânulos esféricos, a mesma utilizadas na munição 7,62 OTAN, esse grânulos produziam resíduos muito incrustantes que se acumulavam e travavam o fuzil, isso aliado ao fato do kit de limpeza não acompanhava o fuzil, os soldados eram pouco treinados para limpar o seu fuzil e tinha poucas provisões para fazê-lo, e o sistema de ação direto sobre o ferrolho que aumenta os desgaste da arma reduzindo sua precisão rapidamente.
  • 19671970: Percebida as deficiências do fuzil, começou-se a saná-las, utilizando-se novas munições que geram bem menos resíduos, o ferrolho e o duto de gases começam a ser cromadas para aumentar sua resistência a corrosão, Kits de limpeza foram emitidos para as tropas e programas de treinamento foram feitos, no começo os kit eram levado separados da arma mas em torno de 1970 todos os M16A1 são fabricados com uma cavidade na coronha para leva o kit, no mesmo ano carregadores de 30 cartuchos foram introduzidos para se equiparar aos fuzis AK-47 de fabricação chinesa e soviética que vinham com carregadores de 30 cartuchos.
  • 19771979: Ensaios da OTAN levam a adoção de um cartucho 5,56x45mm melhor, desenvolvido na Bélgica pela FN, desenvolvido em conjunto com a metralhadora leve FN Minimi, com um projétil 0,5 gramas mais pesado e mais fino na ponta, sendo que com uma velocidade um pouco menor, como resultado um alcance e poder de penetração maior, porém o alcance melhorou porque a munição tinha um melhor coeficiente balístico, seu código é SS109, O cartucho SS109 precisa de um cano com um giro nas estrias a cada 7 polegadas (razão 1:7), o cano dos primeiros M16 que usavam munição M193 tinha razão 1:12, pois queriam que o projétil toma-se posição vertical para aumentar o dano. Hoje muitos fabricantes fazem seus canos com razão 1:9, para que eles aceitem razoavelmente bem ambas as munições.
  • 1981: A Colt desenvolveu uma variação do M16A1, adaptado para a munição SS109, ele possuía um cano mais pesado com razão 1:7, guarda-mato cilíndrico ao invés do triangular e miras ajustáveis, e substituiu o fogo automático pela rajada de 3 tiros, como medida para preserva munição, denominado M16A1E1
  • 1982: O M16A1E1 é renomeado como M16A2.
  • 1983: O USMC aprova e adota o M16A2
  • 1985: O US Army adota oficialmente o M16A2 como fuzil padrão da infantaria.
  • 1988: A FN Manufacturing, uma subsidiária da FN Herstal, torna-se o principal fabricante de armas das forças armadas americanas, porém a Colt continua o desenvolvimento e fabricação de armas baseadas AR-15, porém fornecendo apenas para o mercado civil.
  • 1994: As versões mais recentes da família M16 são lançadas: M16A3 e M16A4 com alça removível com trilhos picatinny, sendo que o M16A3 possui capacidade de fogo automático diferente do M16A4 que, como o M16A2, é limitado a rajada de 3 tiros. Nesse mesmo ano foi lançada um membro dessa família o M4 e M4A1 que não são nada mais do que, respectivamente, M16A2 e M16A3 com canos menores.

[editar] Serviço


Soldado americano atirando com um M16
O M16 ainda é a principal arma das forças armadas americanas, também é amplamente utilizado pelas suas forças policiais quer sejam versões militares (por exemplo na polícia de Los Angeles(LAPD) havia alguns M16, que foram aposentados pelo US Army) ou em versões civis que são limitadas a fogo semi-automático. Os fuzis da família AR-15 são fabricados nos EUA por, pelo menos, dezenas de grandes empresas como Armalite, Bushmaster, Colt, FN Manufacturing, Hesse, Les Baer, Olympic, Wilson Combat, e por um número ainda maior de pequenas empresas, que montam seus M16 a partir de peças fabricadas por outras empresas, a família AR-15 também é fabricada fora dos EUA, mais notavelmente no Canadá, pela Diemaco Co. A China também produz um modelo de AR-15. Os M16 são utilizados por várias forças fora dos EUA, destacando o serviço aéreo especial (SAS) britânico, que preferiu utilizar o M16 durante era desastrada do L85. Hoje a maior parte dos defeitos do M16 foram sanados, ele é considerado um dos melhores fuzis de assalto do mundo, mesmo não podendo rivalizar, no quesito confiabilidade em qualquer ambiente, com os seus maiores rivais, os fuzis kalashnikov, ele é razoavelmente confiável, especialmente quando mantido com boa manutenção, e ele é uma das armas mais ergonômicas e precisas já produzida. A principal vantagem do projeto de Eugene Stoner, é a modularidade, diversos calibre de rifles e pistolas podem ser adaptados, eles vão desde o pequeno e rápido .17 Remington até o monstruoso .458 SOCOM, ou do .22LR até o .50AE, apenas intercambiando as partes superior e inferior da caixa da culatra.

[editar] Descrição técnica

O AR-15/M16 é operado a gás, alimentado por carregador, com seletor de fogo, o M16 e o AR-15 são basicamente a mesma arma, sendo que os AR-15 para o mercado civil são limitados a fogo semi-automático. O coração do AR-15 é o sistema de ação direta de gases sobre o transportador do ferrolho, desenvolvido por Stoner no inicio dos ano 1950, esse sistema não utiliza o convencional de pistão e biela para impulsionar o transportador do ferrolho, em vez disso os gases quentes e pressurizados do disparo são conduzidos por um tubo de aço inoxidável para a caixa da culatra, na caixa da culatra os gases encontram apêndice do transportador do ferrolho, la ele se expande e impulsiona para trás o transportador, forçando a rotação que abre da cabeça de trancamento, logo que o ferrolho se destranca, o transportador continua sua viagem sobre inércia e pressão residual dos gases, esse mesmo movimento extrai o estojo deflagrado, quando a força da mola de recuperação, localizada na coronha, se torna maior que a inércia o conjunto volta levando um novo cartucho para o cano, trancando o ferrolho. O ferrolho possui 7 ressaltos de trancamento e mais um localizado na garra de extração, desde a introdução do XM16E1, existi um dispositivo, já mencionado, que ajuda no trancamento do ferrolho, ele está presente em todos a família AR-15 tanto nos fuzis militares, quanto nos civis, ele é composto apenas de uma mola e um botão que encaixa em serrilhas na lateral direita do transportador do ferrolho, que o empurra forçando o trancamento, quando a pressão da mola de recuperação não é suficiente para fazê-lo, e o fuzil não dispara quando o ferrolho não está trancado, há ainda um retém que mantem a arma “aberta” quando a munição do carregador acaba, para libera o ferrolho deve-se pressionar um botão lacalizado a esquerda da caixa da culatra em cima do carregador, a alavanca de maneja em forma de “T” fica em cima da caixa da culatra e ela não é solidária ao ferrolho quando a arma dispara A janela de ejeção fica ao lado direito da caixa da culatra, ela tem uma tampa que se abre automaticamente quando o transportador do ferrolho é puxado, o M16A2 introduziu um defletor de cartuchos que protege o rosto do atirador canhoto

ARMA M60

A M60 é uma metralhadora arrefecida por ar, operada a gás e dispara de uma culatra aberta. É municiada por um cinto de balas normalmente com 100 munições e possui um bipé. É usada maioritariamente como arma para fogo de supressão tendo alcance eficaz para alvo de área e montada num tripé de 1.100m, para um alvo de área e bipé da arma de 800m, alvo de ponto de 600m, alvo móvel de 200m. A doutrina dos US Marine Corps diz que a M60 tem alcance eficaz de 1.500m nas mãos de um atirador experiente.
Quando foi oficialmente adoptada em 1957 a M60 apresentava muitas falhas na sua construção. Quando testada no terreno era razoavelmente eficaz mas no curso da guerra do Vietname demonstrou vários problemas. Entre eles era o facto de ser pesada, apesar de ser a arma do seu tipo de entre as mais leves. A queixa mais comum dos soldados era que a arma era pouco fiável, tendia a encravar e tinha outras avarias quando ganhava sujidade, facto que levou as Forças Armadas Israelitas a não querer adoptar esta arma. O selector de tiro funcionava "ao contrário", dado que as posições de fogo e segurança eram no sentido contrário ao da M16 e da Colt M1911. Se certas partes no grupo do gatilho fossem mal montadas, era possivel a arma disparar continuamente depois de actuado o gatilho e mesmo depois de lá tirar o dedo. Acontecia também partir invólucros no ciclo de extracção, encravando e consequentemente demorava a desencravar. O modelo original continha uma pega que podia ficar presa no equipamento do portador e fazer cair o cano, parte esta que foi sustituida por um botão. Havia também alguns problemas relativos às peças serem demasiado finas e poderem dobrar ou partir, e outras peças de fácil desgaste, algo que foi evitado construindo peças mais fortes. Havia ainda o problema do cano que, quando tinha de ser mudado devido a altos ritmos de fogo e consequente subida de temperatura, tinha de ser mudado com luvas porque as mãos tinham de segurar no próprio cano, e cada cano vinha com o seu próprio bipé o que significava um desmantelamento parcial da arma para a troca de cano. Estas falhas levaram tropas americanas a adoptar a M1918A2 BAR durante mais alguns anos como arma de apoio ao esquadrão